segunda-feira, maio 29, 2006

NOVO ANO!


“O BEM QUE FIZEMOS NA VÉSPERA É O QUE NOS TRAZ A FELICIDADE PELA MANHÃ.”

(Provérbio hindu)

Vira o disco e o som é o mesmo? Todos os anos a tradição repete-se. Depois do Natal, vem o dia 31 de Dezembro e com ele o dia 1 de Janeiro. Um novo ano espreita e com ele desejos e esperanças de um futuro melhor.
Queremos festejar a alegria. Propomos brindes e pedimos desejos. Vestimo-nos de ritos e modas para que as coisas resultem melhor e sentamo-nos à espera delas durante todo o ano. No fim pensamos no porquê da demora! Depois será que fazemos um exame de consciência para apurarmos os porquês de tantos infortúnios?
Não é preciso muita magia para entender a arte de viver. O valor central das relações humanas está no dar. Se dou com amor aquilo que de bom tenho e de bem posso fazer, certo é que essas pequenas dádivas se tornarão em importantes alegrias, para todos. A felicidade torna-se realidade.
Há poucos dias ouvi falar no Banco do Tempo. Sabem o que é? O Banco de Tempo funciona como um banco mas com tempo e não com dinheiro. Deposita-se, dá-se, tempo ou disponibilidade para prestar um conjunto de tarefas (aquilo que de melhor sei fazer), medidas em unidades de tempo - horas, minutos - que é levantado, recebido, sob as mais diferentes formas, quando necessário. Depois posso procurar(levantar) o que preciso e dar(depositar) o bom e o bem que tenho. Deste modo, torno o meu tempo útil para os outros, porque lhes dou o melhor que sei fazer e posso sempre receber aquilo que me falta ou não sei fazer. O Banco de Tempo assenta na gestão do tempo, sob a forma de troca, aumentando a qualidade de vida, revitalizando e reorganizando a tradição da solidariedade social.
Pensa nisto e quem sabe se não podiamos abrir um Banco do Tempo. Que tal?

Vamos criar laços…
Vemo-nos por aí. Um abraço!!!

Carlos Reis

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